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Estado vai instalar mais 255 academias e 110 parques adaptados em diversas cidades
As academias serão implantadas em 123 municípios. Com isso, chegará a 267 o número de cidades beneficiadas, somando 564 unidades disponibilizadas em praças e outros espaços públicos de fácil acesso. Os parques adaptados chegarão a 68 municípios.
O Governo do Paraná, por meio da Secretaria do Esporte, vai instalar neste ano mais academias ao ar livre e parques adaptados para pessoas com deficiência, projetos que ofertam atividades físicas gratuitas à população. A previsão é instalar mais 255 academias ao ar livre em 123 municípios. Com isso, chegará a 267 o número de cidades beneficiadas, somando 564 unidades disponibilizadas em praças e outros espaços públicos de fácil acesso.
Podem usufruir das academias pessoas de qualquer idade, desde que com condições físicas para se exercitarem. Cada unidade é composta por dez equipamentos e uma placa com orientações sobre como usar cada um deles, de forma correta e com segurança.
Também está prevista a implantação de 110 parques adaptados para pessoas com deficiências em 68 municípios. Atualmente o projeto está instalado em seis municípios. Os parques adaptados são compostos por equipamentos inclusivos: carrossel cadeirante, gangorra, balanço frontal triplo cadeirante, balanço duplo (cadeirante mais nylon) e vai-e-vem cadeirante.
“São iniciativas que democratizam o acesso da população a atividades físicas com apoio de equipamentos básicos”, afirma Igor Durand, chefe do setor de demandas da Paraná Esporte.
A instalação de academias ao ar livre e parques adaptados faz parte do portfólio da Secretaria do Esporte para o programa Paraná Mais Cidades, desenvolvido pelo Governo do Estado em parceria com a Assembleia Legislativa. O programa atende as demandas dos municípios apontadas pelos deputados estaduais.
A Secretaria do Esporte programa, ainda, uma nova distribuição de materiais esportivos para apoiar as atividades desenvolvidas nas cidades para a população em geral. As entregas envolvem materiais para todas as modalidades esportivas, como coletes, apitos, redes e colchonetes. Os conjuntos são organizados de acordo com a demanda apresentada pelas prefeituras.
ACADEMIA GRATUITA – Em Curitiba, a Secretaria também tem uma academia gratuita, exclusiva para mulheres a partir de 55 anos e homens a partir de 60. Criada em 1994, o projeto atende atualmente mais de 160 alunos. As atividades acontecem de segunda a quinta-feira, de manhã e à tarde.
Rafael Ferreira de Oliveira, professor da academia, diz que inicialmente o projeto era destinado apenas a pessoas da Capital, mas com o tempo foi ganhando maior abrangência e hoje atende pessoas de cidades mais afastadas. “Como estamos falando da melhor idade, a gente fala de esporte para vida toda, então, é uma atividade física relacionada à saúde que traz muitos benefícios”, afirma.
O professor também explica que as atividades são pensadas para atender a individualidade de cada aluno, respeitando suas limitações. “A gente conta com idosos que têm diversas doenças e cirurgias no currículo, então, com o uso da musculação fazemos um trabalho que traga fortalecimento e mobilidade para a vida funcional dessas pessoas”, finaliza.
A aluna Maria Antonia Erthal de Souza, de 71 anos, conta que pratica atividades na academia há mais de 20 anos e atualmente frequenta a turma de segundas e quartas. “Eu devo muito a esse espaço. Antes eu tinha muitas dores e depois que comecei a fazer atividade física melhorei bastante, nunca mais precisei tomar remédio pra dor”, completa.
Outro aluno da academia é Osni Leonel Alves, de 76 anos, que também frequenta o espaço há mais de 20 anos e conta sobre como o projeto o ajuda de diferentes formas. “É uma terapia muito boa, não só muscular como também mental, me sinto bem junto com o grupo e gosto de interagir”, diz. “As pessoas de mais idade têm essa necessidade de permanecer com o corpo em atividade”.
Em breve a academia irá ganhar uma área voltada para a medicina esportiva. Segundo a Secretaria, o atendimento será destinado a atletas que não têm condição financeira e também para a produção de estudos sobre evolução e desenvolvimento do esporte.