Chuvas deixam mais de 163 mil desabrigados e 63,7 mil desalojados

Publicado em 08/05/2024 – 13:40 Por Alex Rodrigues – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Já chega a 100 o número de pessoas mortas em consequência das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul ao longo da última semana. Segundo a Defesa Civil estadual, quatro óbitos estão sendo investigados para determinar se, de fato, foram causados por efeitos adversos das chuvas, como enxurradas, enchentes, inundações, deslizamentos e desmoronamentos.

De acordo com a Defesa Civil, há ao menos 128 pessoas desaparecidas em todo o estado. O boletim divulgado ao meio-dia desta quarta-feira (8) informa que cerca de 1,45 milhão de pessoas já foram afetados pelas consequências das chuvas em 417 municípios gaúchos.

Conforme o boletim, há 163.720 desalojados – pessoas que tiveram, em algum momento, que buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos. Muitas delas esperam o nível das águas baixar  para voltar para casa. E 66.761 pessoas ficaram desabrigadas, ou seja, sem ter para onde ir, precisaram se refugiar em abrigos públicos municipais. Ao menos 372 pessoas se feriram.

Meteorologistas preveem que parte do estado deve voltar a ser atingido por chuvas intensas e fortes rajadas de vento a partir de hoje. Segundo o Centro de Hidrografia da Marinha, a faixa litorânea entre as cidades de Chuí, no Rio Grande do Sul, e Laguna, em Santa Catarina, pode ser afetada pela passagem de uma frente fria, com ventos de até 88 quilômetros por hora.

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu um alerta para que pessoas resgatadas de áreas atingidas pelas chuvas não retornem a estes locais. “O solo dessas localidades ainda está instável, com o terreno alagado e perigo de deslizamentos”, disse a tenente Sabrina Ribas, da comunicação da Defesa Civil.

Quanto às chuvas previstas para começar hoje, Sabrina destacou que o alerta continua, especialmente da metade para baixo da Laguna dos Patos. “Em toda situação em que for identificado algum risco para a população, articularemos com o Poder Público municipal para que [as prefeituras] adotem as medidas previstas nos planos de contingências. Às vezes, há uma certa resistência [de parte da população, que não quer sair de casa], mas temos trabalhado para conscientizar as pessoas sobre a necessidade de não se colocarem em situação de risco e ficarem atentas aos alertas.”

Edição: Nádia Franco

“Diversas Organizações Estendem a Mão ao RS: Unidos na Reconstrução”

Solidariedade em Tempos de Crise: Apoio Urgente ao Rio Grande do Sul – “SOS Rio Grande do Sul: ‘Precisamos prover recursos aos gaúchos’”

Compartilhando a dor e a urgência da situação vivida pelo Rio Grande do Sul, é crucial que unamos esforços para prover recursos e apoio aos nossos irmãos gaúchos. Enquanto testemunhamos as consequências devastadoras das enchentes e dos deslizamentos que assolam o estado, também presenciamos a solidariedade se espalhando como um raio de esperança em meio à escuridão.

Cada gesto solidário, cada doação, cada ato de voluntariado é uma luz de esperança que brilha na escuridão da adversidade. É inspirador ver como pessoas de diferentes lugares e regiões do país se unem em prol de uma causa comum: aliviar o sofrimento e ajudar na reconstrução do Rio Grande do Sul.

Neste momento crítico, cada contribuição faz a diferença. Seja através de doações de alimentos, água, roupas ou recursos financeiros, cada gesto de solidariedade é um passo em direção à recuperação e à reconstrução. Não podemos virar as costas para aqueles que tanto precisam de nós. É hora de estender as mãos e oferecer todo o apoio possível.

Juntos, podemos fazer a diferença. Juntos, podemos oferecer conforto, esperança e recursos aos nossos irmãos gaúchos. Vamos nos unir em solidariedade e mostrar que, mesmo nos momentos mais sombrios, a bondade e a compaixão prevalecem. #SOSRioGrandedoSul #Solidariedade #JuntosSomosMaisFortes

06/05/2024

Presidente Geral convocou denominação para se sensibilizar durante os próximos dias pelas vítimas da tragédia.

“Temos um pedido especial: fizemos uma convocação para que esta Live fosse hoje, porque a população gaúcha precisa dessa ajuda. Então, você pode contribuir diretamente via PIX para a Convenção Rio Grande do Sul”. Foi com essa convicção de que a Live deste domingo, 5 de maio, era um chamado oportuno à solidariedade, que o Presidente da Convenção Geral, Pastor Adelmilson Julio Pereira, anunciou o PIX para o qual as doações devem ser enviadas em socorro aos gaúchos. O PIX é: [email protected] (Identifique as doações com “setenta e sete centavos” – Ex. R$ XX,77).

ASSISTA A LIVE AQUI: 

Adelmilson convocou doadores do Brasil e do exterior para se solidarizarem com as vítimas das enchentes e ressalta a importância da denominação na mobilização. “O poder público está fazendo o que pode. Agora, a Igreja Adventista da Promessa vai fazer a sua parte”, ressaltou. E enfatizou: “A Igreja Adventista da Promessa cumpre sua missão também por meio da generosidade”.

VOLUNTÁRIOS PROMESSISTAS

O Diretor Financeiro da Convenção Rio Grande do Sul, Pastor Daniel de Melo, falou ao vivo na Live direto da cidade de Gravataí, a 15 km de Porto Alegre, na Região Metropolitana. Como testemunha ocular dos fatos, ele relatou a situação. “É uma situação que nos deixa com o coração partido. Vemos muita calamidade. Entre os nossos irmãos não houve perdas de vida, porém mais de 10 famílias tiveram suas casas atingidas, com água que ultrapassou o telhado. Eles estão na casa de parentes”, contou o pastor ao falar da situação de algumas famílias promessistas.

Ele também mencionou a solidariedade dos promessistas, que distribuíram cerca de 300 marmitas no domingo, e muitos irmãos voluntários usaram seus barcos, caminhonetes e caminhões para ajudar nas buscas. Assim tem sido o trabalho do Ministério Amor ao Próximo RS, o braço social da convenção, cujos voluntários também levam mantimentos e água aos que estão sofrendo.

Daniel ressaltou que as doações financeiras são necessárias diante do recomeço que as cidades gaúchas precisarão enfrentar. Os rios continuam subindo e a luz e a água podem ser cortadas nos próximos dias. E ponderou: “Quando as águas baixarem, precisaremos ainda mais de colchões, botas, móveis e muitas outras coisas. Estamos comprometidos em ajudar nessa reconstrução.”

DIVERSAS FORMAS DE AJUDAR

O Diretor da Agência Humanitária Brasil, instituição da Convenção Geral, Pr. José Bento, comunicou que desde o início das tempestades, quando esteve no estado, começou a monitorar junto ao Superintendente Regional, Pr. Aléssio Gomes de Oliveira, a situação. “Estamos solidários com nossos irmãos gaúchos. Vemos essa situação e nos sensibilizamos. Temos um Deus que pode fazer cessar as tempestades e os rios voltarem aos seus leitos, mas também devemos ajudar nos próximos dias”, reforçou.

Além das doações via PIX, que é a forma mais rápida de fazer a ajuda chegar aos gaúchos, José Bento explicou que, devido à falta de logística e estrutura da Agência, e por problemas nas estradas do Estado, a melhor opção são as doações financeiras que chegam diretamente às autoridades da igreja para que possam se converter em ajuda necessária no local.

Outra alternativa sugerida pelo líder da instituição é procurar pontos de coleta das prefeituras e governos, que poderão transportar esses donativos por via aérea até o Rio Grande do Sul.

Texto: APC Jornalismo.

Fotos: Promessa Gravataí.

reforça o Pr. Junior Mendes’

05/05/2024

O Secretário da Convenção Geral também incentivou os internautas a compartilharem a transmissão nos grupos, mesmo após a exibição ao vivo.

Apresentada pelo Secretário da Convenção Geral, Pr. Genésio Mendes Jr., a Live Solidária SOS Rio Grande do Sul começou com um apelo para ajudar o povo gaúcho, especialmente os membros da Igreja Adventista da Promessa e outros alcançados pela igreja no estado. “Não é com alegria que chegamos a este momento, mas com um sentimento de responsabilidade. Queremos trazer clareza sobre aquilo que a Igreja Adventista da Promessa já fez até aqui”, explicou o apresentador do programa.

Júnior incentivou os internautas a compartilharem a transmissão nos grupos de bairro, condomínio, trabalho e família, bem como das igrejas, mesmo após a exibição ao vivo, pois, de acordo com o líder, esse problema é nacional. Ele também lembrou que a fé sem obras é morta. “Podemos e devemos orar. Precisamos apoiar emocionalmente as pessoas que estão no Rio Grande do Sul, mas também precisamos prover recursos aos nossos líderes e irmãos que estão naquele estado”, reforçou.

Texto: APC Jornalismo.

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