Educação

Servidores públicos recebem treinamento para cuidar de colmeias do Poliniza Paraná

Descubra como o programa Poliniza Paraná está capacitando servidores estaduais para preservar as abelhas nativas e promover a conscientização ambiental. Saiba mais sobre os treinamentos e os objetivos dos novos defensores ambientais do estado.

Servidores públicos recebem treinamento para cuidar de colmeias do Poliniza Paraná
Foto: Dênis Ferreira Netto/SEDEST
Publicado em 18/03/2024 às 8:36

Para manter as abelhas sem ferrão saudáveis, é necessário ter uma boa habilidade de cuidar de colmeias. Assim, nesta semana, o governo do estado realiza treinamentos para servidores estaduais. O objetivo é melhorar o programa Poliniza Paraná ao prolongar a vida útil dos meliponários e aumentar a conscientização sobre as abelhas nativas.

O objetivo é capacitar funcionários de instituições públicas que receberam ou estão recebendo meliponários do Poliniza Paraná. Profissionais das secretarias estaduais da Justiça e Cidadania, da Agricultura e do Abastecimento, da Administração e Previdência, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR), do Ministério Público do Paraná e do Instituto Água e Terra (IAT) estão participando da atividade desta semana. Os melipolinários estão sendo treinados nos fundos do Palácio Iguaçu na segunda-feira (4) e continuará até esta quarta (6).

Os alunos participaram de uma divisão de colmeia da espécie guaraipo nesta terça-feira pela manhã. Eles aprenderam sobre os cuidados necessários para manipular as abelhas e a importância de monitorar regularmente as colmeias.

Defensores Ambientais: Os Objetivos dos Novos Servidores do IAT

Foto: Dênis Ferreira Netto/SEDEST
Foto: Dênis Ferreira Netto/SEDEST

Como parte do Programa Paraná Mais Verde, o Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), lançou o Poliniza Paraná em janeiro de 2022. Sete tipos de abelhas sem ferrão são utilizados: 

guaraipo, jataí, mandaçaia, mirim, manduri, tubuna e iraí. O objetivo da iniciativa é tornar as abelhas sem ferrão mais comuns, preservar a biodiversidade e aumentar a consciência ambiental.

O projeto ajuda a fortalecer a educação ambiental e chama a atenção da população para o cuidado com o meio ambiente. O secretário de Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge, disse: “É importante que as abelhas estejam saudáveis para que o projeto continue por muitos anos.”

 Capacitando Servidores para a Preservação das Abelhas Nativas

Foto: Dênis Ferreira Netto/SEDEST
Foto: Dênis Ferreira Netto/SEDEST

O turismo nas Unidades de Conservação aumentou 64% por meio dos parques do interior. Training—O Sistema Federação da Agricultura do Paraná e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Faep/Senar), em conjunto com a Sedest, fornecem instrução para o curso. O local para o treinamento foi cedido pela Defesa Civil e Casa Militar do Paraná. Foi escolhido por ter o maior meliponário do projeto, que abrigava várias espécies de abelhas, incluindo mirim, ira, mandaçaia, manduri, guaraipo, jataí e jataí.

O professor César Ranconi de Oliveira do Senar-Paraná enfatiza a importância de iniciativas como essa para a preservação da biodiversidade. Esse projeto é significativo para a educação ambiental e a preservação da biodiversidade das abelhas. Disse: “Aqui podemos apresentar as técnicas de manejo que cada espécie de abelha precisa”.

O curso de três dias possui uma metodologia bastante eficaz que permite que os funcionários públicos se familiarizem com as funções que devem desempenhar em suas respectivas repartições. “Aqui a gente ensina fazendo. Temos muitas colmeias de várias espécies. Já vimos o campo para trabalhar e fazer o manejo necessário para cada um, após a realização de uma introdução teórica. Acrescentou: “Eu só faço a primeira demonstração e deixo os alunos manipularem a colmeia.”

Quatro espécies de abelhas sem ferrão estão presentes nas colmeias do TRE-PR: mandaçaia, mirim, guaraipo e tubuna. João Paulo Coledan, técnico judiciário da Seção de Sustentabilidade, servidor do órgão, descreveu sua experiência com o treinamento. “São muitos termos científicos para aprender, mas o professor é muito didático e consegue falar com vários públicos”, afirmou. Além disso, ele enfatizou os desafios associados à manutenção de colmeias. É uma nova área. Eu gosto do direito, mas trabalhar com abelhas, sustentabilidade e a Agenda 2030 da ONU é gratificante.